Contos eróticos, por Mel e Alveris

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sábado, 9 de abril de 2011

Essas Mulheres


Não me considero uma garota inusitada ou maluca a ponto de fazer as coisas acontecerem, porém este momento foi contra todos os adjetivos que eu poderia me aplicar. Entrei no elevador e a porta já estava quase se fechando. Ouvi uma voz feminina pedindo de longe que segurasse a porta. Meio que de reflexo coloquei a mão e impedi que o elevador fechasse. Ela entrou esbaforida, mas com uma serenidade incrível. Trajada de um estilo meio divertido ela segurava alguns rolos de cartazes e uma bolsa roxa atravessada por entre o corpo. Ela agradeceu e o elevador se fechou. Desde o instante em que ela entrou nossos olhares se cruzaram e só se separaram quando o elevador voltou a abrir suas portas e outras pessoas adentraram em seu espaço. Eu a olhava pelo canto do olho e reparava que estava sorrindo. Em uma fração de segundos nossos olhos se cruzaram novamente e meio que nervosa coloquei o cabelo para trás da orelha, retribui o sorriso. Cheguei a meu andar e sai do elevador. Olhei suas portas se fecharem novamente levando a tão encantadora mulher dos cartazes. Nossa! Ela até me fez esquecer que teria que trabalhar... Tinha que enfrentar uma reunião longa e cansativa pelo resto do dia. Entrei na sala e coloquei minhas coisas sobre a mesa, esperando que os demais agentes se juntassem a sala. Todos prontos e faltava apenas o cliente que teria que apresentar seu projeto para que pudéssemos aprová-lo e unir sua idéia a nossa companhia. Pra minha surpresa nosso cliente era a mulher do elevador. Apresentou-se e fez sem delongas sua palestra. Aprovada unanimemente. Seu rosto passava uma confiança que foi impossível dizer não ao que ela queria. Todos saíram da sala e ela ficou a recolher seu material. Aproximei-me para lhe dar os parabéns, mas novamente aos meus olhos sintonizarem os seus, fiquei sem palavras. Ela se aproximou segurando meu rosto e me beijou. Em um estalo eu estava ainda sentada olhando ela a recolher suas coisas. Nada além de minha imaginação. Tentei não pensar nisto, mas me deparei com ela apoiada com as duas mãos espalmadas sobre a mesa me olhando, sem nem piscar. Levantei-me, fechei as persianas e a porta. Em segundos nossos rostos estavam muito próximos, porém agora era real. Seu cabelo era tão leve que quase não os sentia ao segurar seu rosto. As mãos dela percorreram o cós das calças e meus seios. Ela era tão firme. Tirei bolero, cinto e tudo que me impedia de me unir a ela. Abri os botões de sua blusa e vi seus peitos perfeitos em um belo e delicado sutiã preto, que em questão de minutos estava ao pé da mesa. Beijei-os como se me lambuzasse em sorvete. A essa altura já estávamos quase sobre a mesa. Ela gemia de uma forma contida e aquilo ia me excitando ainda mais. Aconteceu ali, no chão mesmo. Ela deitou sobre mim e lambeu-me toda, até mesmo em parte que eu pensava não serem possíveis. Minhas mãos percorriam o carpete como se buscasse algum apoio, alguma coisa para me segurar e não sair flutuando. Com o quadril sobre mim suas mãos já estavam em regiões desconhecidas, assim como as minhas em seu delicado e ardente sexo. Não deixava de me beijar um minuto. A cada movimento era como se quisesse entrar em mim. Deus! O que era aquilo? Minha mão livre apertava seu bumbum e coxas, nunca havia sentido uma pele tão macia, tão firme, tão pura. Ela parecia uma boneca que havia saído de um conto encantado para despertar meus desejos mais ocultos. Senti meus dedos deslizarem com mais facilidade. Ela havia chegado ao ápice. Segurando meus cabelos com força, fez com que sentasse sobre sua perna. Subi e desci sobre sua coxa até que meu intimo escorresse sobre ela até o carpete. Minha mente estranhava toda aquela volúpia. Talvez fosse medo, excitação, adrenalina pelo desconhecido ato. Tudo acabou sem dizermos uma palavra, mas algo me dizia que aquilo não ia parar por ali. Principalmente quando por mais uma vez vi as portas do elevador se fechando, comboiadas de um sorriso malicioso e convidativo por trás delas. Sinal de que muitas reuniões seguidas de mulheres ardentes e dispostas a tudo iam continuar acontecendo. Escrito por Alveris

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